Relacionamentos no mundo corporativo

11 10 2009

O sucesso consiste em não fazer inimigos, por Max Geringer

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.

Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A ‘Lei da Perversidade Profissional’ diz que, no futuro, quando vocêprecisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.

Autor: Max Geringer





Diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e o Dalai Lama

5 10 2009

No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos (eu e o Dalai Lama) participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga: “Santidade, qual é a melhor religião?” (Your holiness, what`s the best religion?). Esperava que ele dissesse:  É o budismo tibetano ou São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo. O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos, o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta, e afirmou: “A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus, do Infinito”. É aquela que te faz melhor.” Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta,  voltei a perguntar:  “O que me faz melhor?”

Respondeu ele:

“Aquilo que te faz mais compassivo” (e aí senti a ressonância tibetana, budista,  taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável… Mais ético… A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião…”
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável…  Não me interessa amigo, a tua religião ou mesmo se tem ou não tem religião,  o que realmente importa é a tua conduta perante o teu semelhante, tua família, teu trabalho, tua comunidade, perante o mundo…

Lembremos:
O Universo é o eco de nossas ações e nossos pensamentos. A Lei da Ação e Reação não é exclusiva da Física, ela está também nas relações humanas. Se eu ajo com o bem, receberei o bem, se ajo com o mal, receberei o mal. Aquilo que nossos avós nos disseram é a mais pura verdade: “terás sempre em dobro aquilo que desejares aos outros”.  Para muitos, ser feliz não é questão de destino. É de escolha.

Leonardo Boff





Busque a alta qualidade, não a perfeição.

28 09 2009

Você é encarregado de preparar um determinado projeto. Em verdade, você mesmo candidatou-se a esta tarefa, pois conhece o assunto como poucos e está certo de que poderá contribuir com sua equipe. Assim, bastariam algumas horas de transpiração diante da tela do computador para produzir uma primeira versão do documento que seria apresentada aos seus pares propiciando debates e a elaboração de uma versão posterior, mais densa e melhor estruturada.

Todavia, seu nível pessoal de exigência impede-o de redigir uma proposta sem antes promover todo um trabalho de pesquisa para embasar sua tese. Mas pesquisa demanda tempo e o tempo é a matéria-prima mais escassa do mundo moderno. Passa-se uma semana, duas, um mês. O projeto não sai de seu pensamento e não vai para o papel. Você se angustia, perde o prazo e a credibilidade com seus colegas. E consigo mesmo.

O exemplo acima pode representar um projeto profissional. Pode também ilustrar um trabalho acadêmico ou mesmo uma ação filantrópica. O fato é que em qualquer um dos casos o desejo de fazer o ótimo dilacerou a possibilidade de fazer o bom. E, no final das contas, nada foi concretizado, o que significa um resultado péssimo.

Convido você a fazer igual analogia com outros sonhos que já visitaram suas noites em vigília. Livros que não foram escritos, músicas que não foram compostas, poesias que não foram declamadas. Uma intervenção necessária durante uma reunião que foi contida por falta de ousadia. Uma declaração de amor reprimida porque você ainda não se sentia preparado.

Temos o mau hábito de esperar pelo mundo perfeito para tomar decisões. É como se decidíssemos cruzar a pé uma movimentada auto-estrada apenas quando todos os veículos parassem para permitir nossa passagem, sem a existência de qualquer sinalização que os obrigasse a tal ação.

Enquanto buscamos e ansiamos por este mundo perfeito, outras pessoas fazem o que é possível, com os recursos de que dispõem, dentro do tempo que lhes é concedido. E não raro acabam sendo bem-sucedidas. Então, ao observarmos o conteúdo de suas produções, colocamo-nos imediatamente a criticá-las, certos de que poderíamos ter alcançado um resultado muito mais satisfatório. Nós pensamos; elas agiram.

Observe como muito pode ser feito usando de pouco tempo e de muita simplicidade. Muitas vezes basta um telefonema de alguns minutos para dirimir uma dúvida, prestar um esclarecimento, obter uma dilação de prazo. De igual maneira, um e-mail redigido em uma fração de segundos pode aquietar o espírito de seu interlocutor e sepultar o risco de um desentendimento. Agradecimentos, por sua vez, devem ser prestados o quanto antes, ou tornam-se inócuos e desprovidos de sensibilidade.

Um livro pode ser escrito de uma só sentada ou capítulo a capítulo, dia após dia. Uma música pode ser composta num guardanapo de papel na mesa de um bar ou nas bordas de uma folha de jornal que repousa em seu colo dentro de um ônibus. Um poema pode ser oferecido em meio a um jantar ou dentro de um elevador que se desloca do terceiro piso para o subsolo.

O tempo certo para agir é agora. Não de qualquer jeito, não com mediocridade, mas com o máximo empenho possível. Amanhã, como diriam os espanhóis, é sempre o dia mais ocupado da semana.

Texto: H. Jackson Brown Jr.





Enquanto Isso – Oscar Quiroga (25.08)

25 08 2009

Enquanto isso, aqui na Terra Krishna explicou a natureza do Universo, Moisés apontou o dedo na direção da Terra Prometida, Buda se libertou da ilusão, Cristo encarnou o amor incondicional e Maomé promulgou as regras de uma vida organizada. Até agora nossa humanidade tenta entender o que isso significou para ela. Entendendo ou não, é inegável que aquilo que chamamos de civilização é o que nossa humanidade tenta fazer com as verdades espirituais com que entra em contato de tempos em tempos através dos Emissários do Altíssimo. Atualmente, estão dadas novamente todas as condições que evocam o aparecimento de um novo Instrutor, pois a política, religião e economia mundiais não servem mais para o bem geral das pessoas, servem ao sectarismo e à guerra.





Festina Lente

25 08 2009

Ter uma atitude sem pressa significa colocar mais atenção no que se faz, augustus_prima_headdedicando tempo para os valores que a rapidez do mundo moderno está relegando a um plano secundário: a família, os amigos, o lazer, a cultura, o tempo livre para simplesmente viver. É uma volta à valorização da casa, do bairro, da cidade, dos ambientes conhecidos, em oposição ao mundo globalizado – distante, anônimo, abstrato e frio. O acesso aos valores essenciais à felicidade – como a convivência, a fé, a esperança, a serenidade, os prazeres do cotidiano – torna-se mais fácil através de uma atitude sem pressa. O resultado é um indivíduo menos estressado e neurótico, mais leve, mais feliz, e por isso mesmo, mais produtivo. A sabedoria popular diz: “devagar se vai ao longe” ou “o apressado come cru”. Quer um bom resultado, com segurança e ainda por cima rápido? Então, faça devagar, não se afobe, pense antes de agir, faça uma coisa de cada vez. Mas lembre-se: velocidade é diferente de pressa. Ser veloz é adequar-se às condições. O veloz chega antes, o apressado às vezes fica pelo caminho. Portanto, calma! A velocidade é precisa, a pressa é bastante imprudente… É claro que precisamos trabalhar, viajar, fazer coisas, e rápido, mas sem pressa. O imperador romano Octavius Augustus, que viveu no início da era cristã, ao observar as trapalhadas de seus oficiais que, por medo ou vontade de agradar, saíam correndo para atender suas ordens, incorporou o hábito de recomendar sempre: “Festina lente”. Sábio conselho o dele.  A frase significa: apressa-te devagar. Em outras palavras: para fazer rápido, faça com cuidado. 
 
Texto de Eugenio Mussak, do livro “Uma coisa de cada vez – atitudes para viver melhor” – ed. Gente





Princípio do Vazio

24 08 2009

AAFQ001723Tens o hábito de juntar objetos inúteis acreditando que um dia (não sabes quando) vais necessitar deles? Tens o hábito de juntar dinheiro sem gastá-lo, pois imaginas que ele poderá faltar no futuro? Tens o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há muito tempo? E dentro de ti? Tens o hábito de guardar raivas, ressentimentos, tristezas, medos e outros sentimentos negativos?

Não faças isso! Vai contra a tua prosperidade! É  preciso deixar um espaço, um vazio para que novas coisas cheguem à tua vida. É  preciso se desfazer do inútil que há em ti e em tua vida para que a prosperidade possa acontecer. A força deste vazio é que atrairá e absorverá tudo o que desejas. Se acumulares objetos e sentimentos velhos e inúteis  não terás espaço para novas oportunidades. Os bens necessitam circular. Limpe as gavetas, os armários, o depósito, a garagem, a mente, doe tudo aquilo que já não usas. A atitude de guardar um monte de coisas inúteis só acorrenta a tua vida.  Não são só os objetos guardados que paralisam a tua vida. Eis o significado da atitude de guardar: quando se guarda, se considera a possibilidade de falta, de carência, acredita-se que, amanhã, poderá faltar e que não haverá maneira de suprir as necessidades. Com esse pensamento, estás enviando duas mensagens ao teu cérebro e à tua vida: A de que não confias no amanhã, e que o novo e o melhor não são para ti, por isso te alegras guardando coisas velhas e inúteis! Até o que já perdeu a cor e o brilho. Deixe entrar o novo em tua casa e  dentro de ti.

Autor: Joseph Newton





Enquanto isso – Oscar Quiroga (21.08)

21 08 2009

Enquanto isso, aqui na Terra, religião é o apelo de nossa humanidade na direção de um mundo superior, mais abrangente. De tanto dar as costas a este mundo superior, que é o Espírito, que é a Vida de nossas vidas, só poderíamos ter provocado desprezo e miséria e, agora, mergulhados numa civilização enfastiada e dilapidada começamos o retorno, inexorável e inadiável. A verdadeira religião aflora no coração humano, a necessidade de estreito relacionamento com a Hierarquia Espiritual que verdadeiramente é responsável pelo governo deste planeta. Isto provoca um forte estremecimento no governo político, que é só aparência, tendo ficado muito claro que ninguém domina absolutamente nada, é tudo discurso falso e maquiagem.





Duas Luas em 27 de Agosto

21 08 2009

luasO Planetário Internacional de Vancouver, da British Columbia – Canadá, calculou com precisão quando Marte estará orbitando perto da Terra. Será no dia 27 de agosto de 2009. Todavia, o mais interessante de tudo é que isto estava previsto em um código maia, encontrado na pirâmide ao lado do Observatório Estrelar em Palenque, Chiapas – México. Com este cálculo matemático, agora os maias estão sendo vistos como os gregos da América, e o orgulho da Guatemala. Pelo menos, quatro ou cinco gerações da humanidade não voltarão a ver este fenômeno astronômico que poucas pessoas sabem até o momento, embora tenha sido noticiado em 11 de maio de 2009. Duas Luas no céu no dia 27 de Agosto, a meia noite e meia, olhe para o céu. O planeta Marte será a estrela mais brilhante do céu, e será tão grande quanto a lua cheia, e estará a 55,75 milhões de quilômetros da Terra. Será como se a Terra tivesse duas luas. Este acontecimento só ocorrerá novamente no ano de 2287. Divulgue esta informação, pois ninguém terá a oportunidade de rever. 





Despertadores

16 08 2009

meditativoNa Índia, os mestres sempre dizem: os problemas são despertadores que tentam acordar as pessoas para a vida. Aproveite para acordar logo, antes que o próximo despert-a­dor faça mais barulho. Pense nisso: o que essa dificuldade está querendo mostrar a você? Problemas são avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem. Problemas e doenças são sinais de emergência para que possamos transformar nossas vidas. Aliás, problemas e doenças guardam muita semelhança entre si. Infelizmente, a maioria das pessoas, quando fica doente, cai num lamentável estado de prostração ou simplesmente toma remédio para tratar os sintomas em vez de fazer uma pausa para refletir sobre os avisos que essa doença está enviando. São poucos os que se perguntam: “Por que meu organismo ficou enfraquecido e permitiu que a doença o atacasse?” Uma doença é sempre um aviso, embora muita gente não preste atenção nele.

 Assim como os problemas, os sintomas vão piorando na tentativa de fazer com que você entenda o recado. No começo pode ser uma leve dor de cabeça um recado para que você pare e analise o que está faltando em sua vida. Mas você não tem tempo, toma um analgésico e nem percebe direito que a dor está aumentando. Então a dor piora, mas você vai à acupuntura para ali­viá-la e não presta atenção quando o médico diz que o tratamento é paliativo e que você precisa mudar seu estilo de vida para eliminar as causas da doença. 

 As doenças são recados que precisamos levar a sério, principalmente as doenças que se repetem. Dores de cabeça, alergias de pele, má digestão, todos esses distúrbios querem nos mostrar algo. Saber procurar e achar as causas deles é uma atitude muito sábia. Nossos inimigos, da mesma forma que os problemas e as doenças, são gritos de alerta para cuidarmos de algo que não está certo em nossa vida. Quando os ouvimos com atenção, nossos inimigos podem se transformar em maravilhosas alavancas de crescimento pessoal. Assim como as doenças e os inimigos, os problemas nos enviam avisos que precisamos aprender a decodificar. Se você tem um problema que está se repetindo em sua vida, é chegada a hora de fazer uma análise do seu significado para poder superá-lo. E tenha muito claro que, no momento em que supera um problema que o acompanha por algum tempo, uma nova pessoa nasce dentro de você.

 Autor: Roberto Shinyashiki





Espiritualidade e Consciência

16 08 2009

galaxias_espiralEspiritualidade é um estado de consciência, não é doutrina, não! É o que se leva dentro do coração. É o discernimento em ação! É o amor em profusão. É a luz nas idéias e equilíbrio na senda. É o valor consciente da alegria na jornada. É a valorização da vida e de todos os aprendizados. É mais do que só viver, é sentir a vida que pulsa em todas as coisas. É respeitar a si mesmo, para respeitar o próximo e a Natureza. É ter a plena noção de que nada acaba na morte do corpo, pois a alma segue além, algures, na eternidade… É saber disso – com certeza -, e não apenas crer nisso. É viver isso – com clareza -, sem fraquejar na senda. É ser um presente, para si mesmo, para os outros e para a própria vida.

Espiritualidade é brilho nos olhos e luz nas mãos. E isso não depende dessa ou daquela doutrina, depende apenas do próprio despertar espiritual, depende do discernimento de se unir aos sentimentos legais, no equilíbrio das próprias energias, nos atos da vida. Ah, espiritualidade é qualidade perene, não se perde nem se ganha, apenas é! É valor interno, que descerra o olhar para o infinito… Para além dos sentidos convencionais. É janela espiritual que se abre, dentro de si mesmo, para ver a luz que está em tudo! Espiritualidade é essa maravilha: o encontro consigo mesmo, em paz.

Espiritualidade é ser feliz, mesmo que ninguém entenda por quê.
É quando você se alegra, só pelo fato de estar vivo! É quando o seu chacra do coração se abre igual a uma rosa, e você se sente possuído por um amor que não é condicionado a coisa alguma, mas que ama tudo. É quando você nem sabe explicar porque ama, só sabe que ama. Espiritualidade não depende de estar na Terra ou no Espaço, de estar solteiro ou casado, de pertencer a esse ou aquele lugar, ou de crer nisso ou naquilo. É valor de consciência, alcançado por esforço próprio e faz o viver se tornar sadio. Espiritualidade é apenas isso: Ser feliz! Ou, como ensinavam os sábios celtas de outrora: Ser um ser presente!

Autor: Wagner Borges